segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Apocalipse agora


Como nós tínhamos reparado (e isto não tem só a ver com o facto de andarmos a ler Cormac McCharthy, embora ajude), também o Guardian já percebeu que as mais recentes visões apocalípticas que o cinema nos tem oferecido (e ainda vai oferecer, basta relembrar que 2012 de Roland Emmerich está a caminho) não são apenas produções tontas e desejosas de dar cabo do mundo com invasões exterrestres, catástrofes naturais, colisões de cometas ou afins, e encher o bolso com isso (mas também não metemos a mão no fogo). Estas podem ser (e normalmente são) representações da ansiedade que vivemos nos tempos de hoje: tempos de mudança, como sabemos (a globalização, a crise económica, a lista do costume). Sublinhamos algumas ideias:

"Suddenly the Apocalypse is in fashion."

"Most of us seem to seek mental relief by drowning ourselves in a sea of doom and gloom for a couple of hours. The experience can be some sort of catharsis."

"(...), experts say the trend towards apocalyptic thought does not only reflect anxiety over a difficult period of history but, just as important, changing times. Indeed it is often the concept of change as much as the concept of destruction that triggers popular interest in apocalyptic themes, (...)."

Quanto ao resto do artigo, by Paul Harris, podem dar uma vista de olhos aqui.

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